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Meia Renato Abreu voltará a treinar normalmente no Flamengo nesta quinta-feira
Meia Renato Abreu voltará a treinar normalmente no Flamengo nesta quinta-feira
28/03/2012 - 15h53

Recuperado de problema cardíaco, Renato Abreu volta a treinar no Fla nesta quinta

Do UOL, no Rio de Janeiro
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Após passar por uma intervenção cirúrgica para corrigir uma arritmia cardíaca, o meia Renato Abreu está liberado para voltar aos treinos no Flamengo já nesta quinta-feira. De acordo com o departamento médico do clube, o jogador apresentou uma evolução satisfatória após a operação e passou bem pelos exames realizados na última terça, ficando às disposição da comissão técnica rubro-negra.

RENATO ABREU VISITA IGREJA PARA AGRADECER RECUPERAÇÃO NO FLA

  • Divulgação
    Após cumprir uma rigorosa bateria de exames e receber a notícia que voltará aos treinos nesta quinta, o meia Renato Abreu aproveitou a manhã desta quarta-feira para rezar pela pronta recuperação do problema cardíaco detectado no início do mês. O jogador visitou a igreja de São Judas Tadeu, padroeiro do Flamengo, na zona sul do Rio de Janeiro, e agradeceu em forma de oração todo o apoio recebido durante o período

"Está tudo normal com o Renato. A evolução dele foi ótima e ele voltará a treinar já nesta quinta. Montamos uma programação para ele e isso já foi entregue ao departamento de futebol. Mas não existe nenhum problema", garantiu Serafim Borges, cardiologista do Flamengo que acompanhou todo o processo de recuperação do atleta.
A ideia inicial da comissão técnica é que Renato ainda treine em um ritmo diferente dos demais companheiros, já que está há cerca de 20 dias sem realizar nenhuma atividade física. Aos poucos, o camisa 11 deverá recuperar o ritmo ideal e ficar à disposição do técnico Joel Santana.
"É um procedimento padrão. O programa de treinos é gradual só pelo fato dele ter ficado parado um tempo, recuperando-se de uma intervenção médica", explicou o médico rubro-negro, em entrevista ao site oficial do clube.
No último dia 10, Renato passou por um procedimento cirúrgico. Na ocasião, o jogador corrigiu uma arritmia cardíaca detectada em um exame de rotina que o impedia de jogar futebol. O procedimento consistiu na inserção de um cateter pela virilha do atleta, até o lado direito do coração.

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Nas rodas de bate-papo sobre futebol no país afora, um assunto é predominante: “O que acontece com Adriano? Ele precisa de ajuda?”. O UOL Esporte tentou decifrar esse mistério ao consultar especialistas. O ex-psicólogo do Flamengo, Paulo Ribeiro, já trabalhou com o atacante e apontou certa imaturidade do jogador. E negou que o Imperador seja alcoólatra.

ADRIANO TREINARÁ NO FLA A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA, AINDA SEM CONTRATO

  • Ricardo Nogueira/Folhapress
    Adriano está de volta ao Flamengo. Pelo menos, para tratar a lesão no tendão calcâneo. Mesmo sem contrato, o Imperador começará a treinar no Ninho do Urubu na próxima segunda-feira, mas ainda tem questões a resolver com o Corinthians. No início da noite desta sexta-feira, ele disse que tomará as providências cabíveis contra seu ex-clube após o anúncio de que foi demitido por justa causa.

Paulo Ribeiro fala com autoridade. O psicólogo trabalhou no clube da Gávea por 21 anos (de 1990 a 2011, quando deixou o Rubro-Negro a pedido do então treinador Vanderlei Luxemburgo) e conviveu de perto com o Imperador nas suas duas passagens por lá. Ele creditou o histórico problemático do atleta a uma questão que envolve a maioria dos jogadores de futebol: a transição da infância pobre para a fama e os milhões.
“Como praticamente todo jogador, o Adriano teve uma infância difícil, com pouca diversão e lazer. Somado a isso, teve a perda do pai, com quem ele era muito ligado, o fato de gostar de visitar a comunidade onde nasceu e ser confundido com bandido por ir lá, a estada dele na Itália, quando ficou sozinho com menos de 20 anos e num mundo novo... Ele teve uma vida difícil e, hoje, tudo o que faz ganha enorme proporção. Um dia não tem nada no bolso e, no outro, tem dinheiro, fama, mulheres, vida fácil... Não é simples administrar isso, tem que ter maturidade. E ele passou por muitas provações. Na verdade, a maioria dos jogadores é meio crianção por esta questão de, depois do sucesso, poder usufruir de tudo que não podia na infância”, opinou.
Paulo Ribeiro rechaçou os boatos de que a relação com o álcool atrapalhe o Imperador e admitiu, sem dar detalhes, que deu alguns puxões de orelha nele em sua última passagem pelo Flamengo. “O Adriano não é alcoólatra, isso é fato e não resta dúvida nenhuma. É claro que gosta de beber, tomar a cerveja e, às vezes, até exagera. Mas daí a ser confundido com alcoólatra é uma distância muito grande. A questão é que, quando o Adriano vai a uma boate e beija uma menina, a história que vão contar é que pegou uma, duas, três... Enfim, tudo é maior com ele. No Flamengo, fazia um trabalho mais focado no grupo. Mas claro que dava uma orientação ou outra para ele quando fazia alguma besteira”, contou
O profissional afirmou que Adriano precisa de ajuda, ou melhor, acompanhamento psicológico. “O Adriano é uma pessoa totalmente normal e tem uma cabeça muito boa. Ele não precisa de um tratamento terapêutico, com remédios, por exemplo. Precisa de uma orientação de um especialista. Baseado em tudo que se comenta, ele necessitaria de uma orientação para problemas como o não aproveitamento da performance dele, o fato de não conseguir emagrecer, para cuidar melhor do sono, enfim, para cuidar melhor do corpo, sono, alimentação... Claro que todos nós deveríamos andar com as próprias pernas, mas nem todos conseguem. Só que ele é um personagem, tem uma história que fez com que fosse chamado de Imperador. É diferente. Mas é claro que ele precisa de ajuda, só que tem que querer”, acrescentou.
A opinião é compartilhada por Roberto Hallal, psicanalista que cuidou do não menos polêmico Jobson. “Quando podia ser banido do futebol, ele [Jobson] estava desesperado e me pediu ajuda. E isso fez toda diferença. Qualquer um de nós pode se equivocar, mas a vida dá chance de consertar o erro. Se a criança não chorar, a mãe não vai dar o peito. Não conheço o Adriano para analisá-lo, mas ele escolheu um modo de viver e temos que respeitar isso. Olhando de fora, parece que ele não quer mais jogar futebol. Recentemente, assisti ao DVD da conquista do Carioca pelo Botafogo em 2010 e, num pênalti que ele perdeu pelo Flamengo, no clássico, vi que correu triste para bola [na final da Taça Rio]”, disse.



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